POR QUE FOI SÁBIA A CANONIZAÇÃO DE SÃO GERALDO ( Algumas hipóteses )
1. Podemos supor que a adesão de Geraldo Magela por Santo Afonso foi uma decisão política e eclesiológica numa igreja demasiadamente clerical que ele não podia “denunciar” de forma estridente.
Política, porque Afonso acreditou que para ser Santo não precisaria ser ordenado padre, e sim seguir Jesus no ritmo da real vida comunitária, em missão, no seu iniciante grupo a serviço dos abandonados.
Talvez, inspirado pela Irmã Celeste Crostarosa, entendeu que precisava dar lugar para leigos.
Daí a antiga forma de chamar o Redentorista não ordenado de “Irmão Leigo”.
Grande intuição de Afonso para reforçar a vida cristã, o caminho mais natural de salvação e de pertencimento à Igreja de Jesus – “vejam como eles se amam – tinham tudo em comum”.
Dito isto, o testemunho da simplicidade da vida comunitária redentorista deveria se concentrar em Geraldo, subir aos altares, pela fecundidade de “ensino e cura” que empreendeu em seus poucos anos de leigo religioso Redentorista, vivendo em saída e participando das dores das mulheres e trabalhadores da época.
Muito já se sabe de seu comportamento fora e dentro da Comunidade Apostólica do seu tempo.
Nesse caso, a canonização sinalizava abertura eclesiológica de uma Igreja menos clerical e mais como fermento perdido na massa dos pobres.
Com a contribuição do W.P. Rangel, professor e ex-seminarista de Tietê:
https://www.a12.com/redentoristas/historia-e-vida-de-sao-geraldo-majella
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