Oitavo dia da Oitava do Natal. Primeiro de janeiro. Dia Mundial da Paz. Esta celebração tem como objetivo, promover a paz no mundo, garantindo a construção de uma cultura de paz, que permita que as pessoas possam ser defensoras da paz entre a humanidade. Este dia tem também a proposição da criação de condições de vida digna para todos as pessoas, sobretudo para aquelas mais vulnerabilizadas. O Dia Mundial da Paz foi uma celebração criada em 1967, pelo papa Paulo VI, e celebrada pela primeira vez, em 1968. “A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos”. (Albert Einstein)
No Dia da Paz, celebramos também o dia dela: Santa Maria, Mãe de Deus. Desde os primórdios do Cristianismo, a Igreja Católica mantém viva a devoção a Santa Mãe de Deus. Maria é aquela que caminha com a humanidade e intercede pelas pessoas, diante das inúmeras dificuldades e desafios presentes no mundo. A Mãe aponta o caminho certo a seguir, não para gloriar-se a si mesma, pelo contrário, para que seu filho Jesus Cristo sempre apareça e seja conhecido e amado, a fim de conduzir a humanidade a Deus. Ela que seguiu os passos do Filho, ensina-nos os atalhos, para que também sejamos seus seguidores.
Chegamos, enfim, ao novo ano. Nada de novo até então, a não ser a nossa vontade e disposição de ser e fazer a diferença, criando novas possibilidades para que este ano seja melhor que aquele que se foi. O passado se foi e o amanhã está por vir. Resta-nos o aqui e agora, para que possamos construir a cultura de paz, amor e solidariedade, conjugando o verbo esperançar em todos os tempos das nossas relações de fraternidade, ternura e amor. A amorosidade do Pai, a fidelidade do Filho e a proteção da Mãe vão alimentando a nossa esperança. De esperança em esperança, esperançando com o Reino, acontecendo aqui e agora.
O Menino que nasceu na gruta de Belém, pobre, com os pobres e para os os pobres, é visitado pelos pastores, conforme o texto do evangelista Lucas, que a liturgia nos oportuniza refletir no dia de hoje. A Comunidade Lucana nos diz que, logo após o seu nascimento, Jesus foi visitado por pastores de ovelhas, ao passo que Mateus, por sua vez, afirma que Ele foi visitado por magos do Oriente. Há contradição entre estas duas narrativas? Vejamos.
Haviam os Reis Magos e os Pastores. Ambos são figuras bíblicas que visitaram Jesus quando ele nasceu, mas com diferentes características. Enquanto os Reis Magos, eram sábios que vieram do Oriente para adorar Jesus e oferecer-lhe presentes, ouro, incenso e mirra, os Pastores foram os primeiros a receber o anúncio do nascimento de Jesus. Eles eram pessoas simples e itinerantes, que não possuíam grandes bens, e se apresentavam diante do Filho de Deus como eram, sem disfarces. Lembrando que o anjo do Senhor apareceu aos pastores para transmitir-lhes a grande notícia do nascimento de Jesus.
O que importa saber diante da narrativa do nascimento do Menino Jesus é que os primeiros a receberem a Boa Notícia (Evangelho) são os pobres e marginalizados. No contexto de Lucas, estes pobres são representados pelos pastores. Sem falar que na sociedade da época, os pastores eram desprezados, porque não tinham possibilidade de cumprir todas as exigências da Lei. É para esta gente que nasceu o Salvador, o Messias e o Senhor. E são eles os primeiros a anunciar a sua chegada. Jesus é o Messias Salvador, porque traz a libertação definitiva. Ele traz o Espírito de Deus, que convoca todas as pessoas para uma relação de justiça e amor fraterno.
Maria, guardava todos estes fatos e meditava sobre eles em seu coração”. (Lc 2,19) Gestou em seu ventre o Salvador e está disposta a enfrentar todos os desafios para que os planos de Deus aconteçam na história humana. Ela sabe que Jesus é o Senhor, porque vence todos os obstáculos, conduzindo as pessoas para dentro de uma nova história. Santa Mãe de Deus, rogai por nós! Maria, Mãe dos caminhantes, ensina-nos a caminhar! Salve todas as mulheres, de ontem e de hoje, que tanto nos ensinam com o seu jeito feminino de ser, gestando para nós o sonho de Deus na amorosidade.
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