Sábado da 32a Semana do Tempo Comum. O penúltimo final de semana de novembro dando as caras, nos encaminhando para o final de mais um ciclo litúrgico. Duas semanas a mais, e o Ano Litúrgico B se despede de nós. Se ao longo deste ano, estivemos acompanhados pelo evangelista Marcos, o Ano C será a vez de Lucas. E assim, vamos, fazendo a nossa caminhada litúrgica, conhecendo um pouco mais do projeto de Jesus.
Depois de 25 horas chacoalhando em três ônibus, cheguei à capital de Mato Grosso. A chuva fez questão de nos acompanhar ao longo de todo o trajeto destes 1.200 km. Já estamos acostumados, afinal, esta é a nossa realidade, para quem mora nesta região amazônica desde longa data. Dormindo e acordando, até chegar ao nosso destino.
Rezei nesta manhã, com o ônibus serpenteando a Serra de São Vicente. Quis trazer presente em meu coração, tantos amigos e amigas que sempre contam com as minhas humildes preces. Reservar momentos assim para recomeçar o dia, reforça a nossa pequenez, diante da onipotência do nosso Deus criador. A criatura se rendendo ao Criador e se fazendo divindade na transcendência infinita do Pai.
Jesus também rezava. Os Evangelhos relatam vários momentos em que Ele reservava para estar a sós com o Pai, em forma de diálogo profundo. Também nós, podemos e devemos ter estes momentos, mesmo diante da rotina diária, que nos consome e absorve, em forma de muitos afazeres. Estar com Deus é uma questão de opção. Mas é preciso ter fé! Como a Carta aos Hebreus nos orienta: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que recompensa os que o buscam”. (Hb 11,6)
Rezar insistentemente e perseverante em busca de justiça, como a viúva do texto lucano deste sábado. Jesus ressalta a persistência perseverante daquela mulher, em busca do seu desejo, de que a justiça fosse feita. Quem caminha na fé sabe que precisa ser insistente e persistente. Deus já sabe de tudo o que necessitamos, mas mesmo assim, Ele quer ouvir de nós, nos nossos momentos orantes. Este diálogo com Ele mostra a nossa intimidade e a sinceridade de quem busca. À sua maneira, o filósofo Friedrich Nietzsche dizia: “Depois que cansei de procurar
Aprendi a encontrar. Depois que um vento me opôs resistência
Velejo com todos os ventos”.
Oração como dinamismo inerente à própria vida. Rezar com os pés fincados no chão como atitude de quem sabe o que quer e corre atrás de seus sonhos. Como no caso da viúva , insistir e persistir naquilo que se acredita. Insistência e perseverança só existem naqueles que estão insatisfeitos com a situação presente e, por isso, não desanimam; do contrário, jamais conseguiriam alguma coisa. Deus atende àqueles que, através da oração, testemunham o desejo e a esperança de que se faça justiça. “A fé é o fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem”. (Hb 11,1)
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