Domingo da Festa do Batismo do Senhor. Esta festa de hoje, fecha o ciclo do Tempo do Natal. A partir de amanhã, daremos início a Primeira Semana do Tempo Comum. Este período do ano litúrgico se estenderá por 33 ou 34 semanas e é marcado pela celebração dos Mistérios de Jesus de Nazaré. Lembrando que o Tempo Comum é dividido em duas partes. A primeira parte vai até a terça-feira antes da Quarta-feira de Cinzas, quando começa o Tempo Quaresmal. A segunda parte começa após Pentecostes e vai até a Festa de Cristo Rei, que encerra o ano litúrgico.
O ano litúrgico é dividido em Tempo do Advento, Tempo do Natal, Tempo da Quaresma, Tempo da Páscoa e Tempo Comum. Divide-se assim para animar a vida das comunidades e dar um sentido para as celebrações de cada tempo. Durante o Tempo Comum, a liturgia da Igreja Católica, celebra a esperança da chegada do Reino de Deus e da segunda vinda de Cristo. O tempo comum também é uma oportunidade para nutrir o desejo de ser discípulo seguidor do Mestre Jesus. Em cada ano litúrgico, o Evangelho principal segue está lógica: no ano A – Mateus; ano B – Marcos; e no ano C – Lucas.
Domingo é o Dia do Senhor. Dia da convivência familiar. Dia do direito de se ter preguiça. Dia do descanso semanal do trabalho árduo da semana. Dia do descanso de Deus, conforme atesta o Livro do Gênesis: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. Abençoou e santificou este dia”. (Gen 2,2-3)
Na Festa do Batismo do Senhor, rezei em sintonia com a comunidade da Igreja Matriz de Itaquera, com a Celebração Eucarística, sendo presidida pelo meu amigo, Padre Paulo Bezerra. Estou me despedindo da Paulicéia, já que embarco hoje rumo à Goiânia, sacrificando uma parte do Curso de Verão. Tudo para estar presente à uma consulta médica em Cuiabá, marcada pela regulação do SUS. Vou sair da fila, depois de uma espera de ano e meio.
“Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo”. (Lc 3,21) Jesus também passou pelo cerimonial do Batismo. É o início de sua vida pública. O mais interessante é saber que Ele não foi batizado no Templo de Jerusalém, mas no Rio Jordão por João Batista, em um local chamado Qasr al-Yahud, na fronteira entre Israel, Cisjordânia e Jordânia. Este acontecimento importante na vida de Jesus, é narrado pelos quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) Este é considerado o primeiro ato da vida pública de Jesus.
Ao ser batizado, Deus se manifesta (Teofania) plenamente na vida de seu Filho: “o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer”. (Lc 3,22) Solidarizando-se com o povo, Jesus começa o tempo do batismo no Espírito, isto é, a formação do povo de Deus que vai construir a nova história.
O céu se rasgou. Na pessoa de Jesus, a separação que havia entre Deus e a humanidade se rompeu. A voz apresenta o mistério do homem de Nazaré: Ele é o Filho de Deus, o Messias-Rei, conforme atesta o salmista: “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei”. (Sl 2,7) Ele vai estabelecer o Reino de Deus através do serviço, como o Servo de Javé, já predito pelo profeta Isaías: “eis o meu servo, a quem eu sustento: ele é o meu escolhido, nele tenho o meu agrado. Eu coloquei sobre ele o meu espírito, para que promova o direito entre as nações”. (Is 42,1-2)
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