O DIA DO IDOSO NOS INSPIRA CELEBRAR O DIA SEGUINTE AO MÊS DA BÍBLIA
No dia 30 de setembro, aconteceu a morte de S. JERÔNIMO, aos 73 anos. Tornou-se idoso com o coração inebriado de amor à Biblia que traduziu na contemplação silenciosa de seus estudos. Favoreceu que ouvíssemos o sussurro de Deus, acontecido na história do mundo, na Criação e na cultura, como Revelação inspirada. Palavra Viva e acessível de Deus Pai, do Antigo e Novo Testamento. Com o olhar fixo a Jesus Morto e Ressuscitado, Jerônimo conseguiu, em sua época (300-400), a façanha maravilhosa da tradução da Bíblia para todos os tempos.
Nesse Primeiro de Outubro celebramos o Dia Internacional do Idoso no ano da maioridade do ESTATUTO DO IDOSO,18 anos. Juntemo-nos a intercessão de S. Jerônimo numa continuidade celebrativa, unindo fé, política, poesia e amor aos idosos.
A Palavra de Deus nos leva também a gravar a Lei 10.741 de outubro de 2003 (ESTATUTO DO IDOSO) no nosso coração de cristãos.
É urgência social e um compromisso cristao com a SABEDORIA que, no correr dos anos, tornemo-nos capazes de implementar a proteção, a promoção e a defesa da lei.
Sabemos que a lei não substitui o Amor, mas explicita os direitos das pessoas, a partir dos 60 anos e reúne 118 artigos para resguardar, em todas as direções, a proteção integral daqueles que alcançam a terceira idade, sem perder o brilho das lembranças dos tempos premiados do passado.
Ao chegar à terceira Idade, a lei garante que os idosos sejam capazes de unificar a experiência como validação da vida composta de dignidade e prosseguir até o recomeço da infinita existência após a morte.
A Lei temporal estabelece a prioridade da obrigação da família e do Poder Público em assegurar ao idoso uma vida honrada, um envelhecimento saudável. Lutemos para que seja cumprida essa norma da sabedoria bíblica por amor!
Cada idoso devia ter tido uma bendita vida, sem ter apressado a morte ou ter passado pelo risco do esquecimento.
“Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria”(Sl. 90,12).
Desponta-nos o direito à memória, à cultura, à disseminação e a toda experiência carregada de sentidos que a vida proporcionou por anos de experiência.
É preciso favorecer uma vida sabia e um velhice feliz! Infelizmente, no mundo dos descartáveis, a velhice parece ser assim encarada, que depois de um tempo de uso e desgaste requer substituição Mas, não aceitamos.
Aposentar devia ser jubilação festiva de um ciclo de dedicação. Enfim, chega a canseira da vida, depois de tantas lutas debaixo do sol ou da escuridão das noites.
Depois da primavera e do verão maduro da produtividade, vai cessando o vigor de quem amou, pois será a vez de receber o amor retributivo no outono da existência, quando as folhas começam a fenecer. Entretanto, em nossa sociedade desigual e pouco inclusiva, muitos idosos sofrem, aos montes, nos fundos dos jardins que outrora exalavam de suas mãos os cuidados por serem pais e mães.
Escreve o autor bíblico:
“A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos”.
Voamos para a vida definitiva com Deus Pai e deixamos pegadas no caminho aberto por Jesus.
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