Texto publicado no Facebook por Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, Bispo auxiliar de Belo Horizonte, por volta de 18:15h de hoje (08 de janeiro de 2022):
Amigas e amigos das redes sociais,
que me desejaram tantas coisas boas, em meu aniversário.
A cada um, retribuo com gratidão e alegria,
pela amizade e por tanta cumplicidade existencial,
manifestada nas palavras.
Temos muitas tarefas a cumprir neste ano,
– desde os pequenos gestos de amor;
– as pequenas atitudes de delicadeza;
– os rastros do afeto em nosso jeito de ser;
– as preces constantes dirigidas ao Senhor;
– até a mudança urgente e definitiva do presidente e sua corja;
e daquela gente afeiçoada ao desamor, das casas legislativas;
– a aceleração da Igreja em Saída para todas as periferias,
onde se encontram os muitos e variados pobres e famintos;
– a revitalização mais intensa da teologia da libertação
e dos processos formativos do Povo de Deus nas comunidades;
– o fortalecimento dos movimentos sociais progressistas;
– a defesa severa do planeta, através da ecologia integral;
– o ostensivo apoio ao reformador Papa Francisco,
para que não reste outra alternativa fora da sinodalidade em ato,
contra todo e qualquer clericalismo e carreirismo;
– a desacreditação dessa gente fundamentalista,
evangélicos e católicos ultraconservadores e alucinados, sedentos de poder, de alta perversidade moral;
– o cuidado, especial e empenhado, da espiritualidade
verdadeiramente cristã, que recupere o projeto de Jesus,
e o coloque no centro da vida cristã e da comunidade de fé, aquela comunidade eclesial, que se encontra na base da Igreja,
sem a qual, restará apenas uma instituição.
Não esqueçamos da tarefa indispensável
– de rezarmos e celebrarmos constante e intensamente;
– de sermos solidários e amigos de verdade;
– de tomarmos um vinho de vez em quando;
– de sorrirmos sempre, como quem é esperança;
– de fazermos caminhada porque somos gente da caminhada;
– de apreciarmos o cheiro da pitanga,
o sabor da maçã,
o som de uma encantadora música;
– de praticarmos uma comunicação libertadora;
– e de mergulharmos no silêncio potente, que Deus é!
Juntos. Amorosamente, juntos!
nota da editoria: mensagem colaborativa enviada por Francisco (Chico) Machado, colunista do PORTAL UNESER e missionário.
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