Desde que vim morar aqui pude dispensar o celular para despertar.
Todas as manhãs, por volta das 7 horas, uma algaravia de crianças me acorda.
Ao lado do prédio há uma escola de Educação Infantil.
Ouço as vozes, dezenas, os risos…às vezes vou à janela e me ponho a contemplar.
Hoje ,abri a janela e vi cena emotiva: Um avô(presumo) tentava convencer a neta a entrar na escola.
Ela,agarrada aos joelhos dele,resistia aos prantos!
Ele abaixou se e ,em vão, argumentava.
Nada…
Eis que para outro carro.
Lépido,salta um guri.
Três anos, talvez.
Carrega a própria mochila.
Maior que ele !
Vê a coleguinha.Às lágrimas…
Vai até ela,sapeca lhe um beijo…
Instantaneamente estanca as lágrimas…
Dá a mão ao “principe” vão aos portões do céu, digo da escola!
O avô corre atrás.
Leva a mochila esquecida!
Nem beijo de despedida, sequer abano de mão…
Voltam para os carros, mãe e avô.
Não sei o que falam.
Não posso ouvi -los…
A mãe ,pelos trajes, vai à academia…o avô, talvez, volte para casa…
Príncipe e princesa vão atanasar a professora!
Eu vou preparar meu café…
A patroa deixou me uma listinha para o mercado.
Eu,marotamente,acrescento duas garrafas de vinho rosé, pedida apropriada para o calor reinante!
Boa tarde/noite, gente amiga querida. Que as bênçãos sejam muitas e que chova mansa ,mas abundantemente …