Hoje meu amigo Pedro Avelar no brindou com adorável crônica.
Nos conta que chegou ao seminário mal tinha completado dez anos.
Certa noite bateu lhe saudades imensa da mãe!
O remédio foi chorar!
Chorou muito, na esperança de que algum padre professor o consolasse!
Nada,ignoraram sua dor…
Me lembrou conselho de mãe:” engole esse choro!”
Aí eu pensei na minha chegada ao seminário:
Na Pedrinha, paraíso na Terra! Fiz 12 anos no dia seguinte à minha chegada!Um velho experiente!
Minha mãe, calabresa, não estava lá pra impor freios!
Os padres,diretor e professores, nos entregavam aos anjos da guarda !
Aulas pela manhã!
Nadar no ribeirão, futebol, apanhar frutas na vizinhança! Escalar montes!
Vidão pra qualquer moleque urbano!
Até que me apareceu um furunculo…na nadega…
E doía,doia muito…
Cadê minha mãe?
Como dói furunculo na bunda!
Quando já não aguentava mais, me preparava para mostrar a alguém
Um milagre!
Sentei numa mureta grosseiramente rebocada, deslizei…
Senti um líquido grosso e quente escorrer me pela perna…
Alívio imediato!
Pulei na piscina e lavei me até estancar sangue e pus !
Se eu tivesse idade ,e pudesse,comemoraria com generosa taça de Malbec!
Mas satisfiz me com um copo de groselha!
Melhor, uma caneca de alumínio!
Foi uma tarde /noite ,sem dor só alegrias!
Coisas de infância!Paraíso!
Gente,tenho que contar: Abri um pacote de café colombiano (Juan Valdez)presente do meu amigo Léo e sua esposa!
Que perfume, que aroma e sabor!
Tá escuro já, o dia inteiro os termômetros marcaram 16 graus…frio, né?
O malbec que não bebi aos 12 anos, vou beber hoje!
Beijos e bênçãos pra todos nós,especiais para você que se preocupa com os deserdados, famintos, com as famílias enlutadas no Recife! Tragédia anunciada!
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