O Tempo faz um Êxodo em nós, pois assim o sentimos com o passar dos dias, meses e anos. Lançados pela mão amorosa de Deus, nossa mente organiza o tempo para nos situarmos nele com a confiança de que o “melhor está por vir”. Essa é a promessa que rezamos sempre “para que sejamos dignos das promessas de Cristo”.
Somos e não somos ex-seminaristas. Entendamos o “Ex” da raiz geracional da vida do UNIVERSO com a explosão do Amor Trinitário e não coma exclusão. Somos lançados nas águas batismais para vivermos a resposta à vocação cristã, onde e quando começou com nossos pais a contagem consciente das nossas existências, embora já presentes no coração do Pai.
O “Tempo de Deus” só é nosso porque medimos o ontem, o hoje e o amanhã.
Assim, o Ano Novo para UNESER é nosso caminho (todos) de passsagem contínua de reposicionamento das virtudes teologais que regem nossa opção primeira em resposta a Deus, a Luz que veio a esse mundo para mudar o registro do tempo de “cronos” para “kairos”. FE+ESPERANÇA+CARIDADE.
No chão de nossas vidas, como seguidores desejosos do caminho de Jesus, somos também perdulários dos momentos da graça e distraídos com os acidentes que escondem o essencial.
Aproveitamos para nos reciclar, juntar os cacos quebrados, suplicar o retorno da àgua do batismo para nos amolecer e dispor-nos ao Oleiro.
“Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. … ‘” – diz o Senhor; ‘eis que, como barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão” … (Jeremias 18).
Refazer a vida, remodelar projetos, medir-se diante da “estatura, sabedoria e graça” de Jesus. Sondar o horizonte das demandas dos preferidos de Deus, declarados por Jesus. Limpar o mofo que nos faz refém dos dogmáticos detalhes contidos nas tradições menos fiéis, evitando assim a traição farisaica e o engodo “religioso”. Permitir que o coração ausculte o que Deus nos fala na intimidade mais do que aquilo que nos falam sobre Ele.
Podemos ser mais seguidores de Jesus do que meramente religiosos por tradição. Não negamos a Tradição, porque não se trata, diz o Papa Francisco, de volta material do passado, mas de refrescar-nos e sempre se pôr ao sopro novo do Espírito.
A UNESER, como missão de leigos em partilha com os congregados de profissão de votos, estamos unidos como consagrados no batismo, operando, a nosso modo, o sacerdócio, a profecia e a realeza do Senhor dos Tempos.
“O Verbo que se fez Carne e habitou entre nós” penetrou até aos nossos ossos (Ez.37), e nos articulou os membros para operarmos maravilhas e cantar o Magnificat junto com a nossa Dulcíssima Esperança (Santo Afonso e as Glorias de Maria)
Lembrar a fornalha ardente, que Daniel ( Dn. 3, 16 s) descreve com os tres irmãos, nos inserem no calor do Espírito Santo, ardendo em nós, apesar do fogo cruzado das ideologias.
Longe delas, nos apegamos aos critetios de Jesus para o desfecho final da historia, como o caminho que a generosidade de Deus permite com a passagem de mais um ano, para nós, nossas familias e comunidades Uneserianas.
“Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar’. (Mateus 35, 35-45).
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