SEGUNDA-FEIRA

Prof. Ms. Dr. Sérgio A. Ribaric’. Teólogo e palestrante.

Jesus amaldiçoa a figueira – Marcos 11:12-14

Depois de haver passado a noite em Betânia, bem cedo voltou para Jerusalém. Não tendo ainda comido, vendo uma figueira, aproximou-se para colher algum figo. E, quando não encontrou o fruto esperado amaldiçoou a planta: “Nunca mais coma alguém fruto de ti” (14). A figueira viçosa, mas sem figos, ilustra Israel no tempo de Jesus. Era tudo ostentação exterior: o templo, o sacerdócio, os ritos diários no templo, as festas anuais, as Escrituras do Velho Testamento. Mas por baixo das “folhas bonitas”, a igreja judaica estava destituída de fruto. Não tinha graça, nem fé, nem amor, nem poder, nem santidade, nem desejava receber o Messias. Devia, portanto, como a figueira, murchar e morrer. Jerusalém devia ser destruída, o templo arrasado. Havia de murchar e secar até às raízes.

 Jesus purifica o templo-Marcos 11:15-19

Na segunda-feira, Jesus entrou no majestoso templo de Jerusalém. Ali, presenciou uma cena que o constrangeu. Pessoas faziam comércio, vendendo, comprando e trocando dinheiro! Jesus derrubou suas mesas e cadeiras, e expulsou-os, dizendo: “A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões” (Mateus 21:13). Cumpria-se a profecia de Isaías: “A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”(Isaías 56:7). Esta foi a segunda vez que Jesus limpou o templo, sendo a primeira no começo do seu ministério (João 2:12-23). Não é de estranhar que depois de alguns meses os comerciantes e os cambistas tivessem voltado a ocupar o local do qual haviam sido expulsos, porque não seria fácil privá-los de tão lucrativo negócio. Os animais, cuja perfeição garantida “oficialmente”, eram vendidos para servirem como sacrifícios, e as moedas gregas e romanas, eram trocadas pelo meio siclo padrão, requerido como imposto no templo.