Quinta feira da Primeira Semana do Tempo Comum. Entrando na segunda quinzena do primeiro mês do ano, em clima de esperançamento. Sim, porque estamos vivenciando o Ano Jubilar. O Jubileu é um evento que a Igreja Católica celebra a cada 25 anos. Este importante evento, iniciado oficialmente em 24 de dezembro, celebra a esperança, a reconciliação e o perdão. O tema do Ano Jubilar de 2025 é “Peregrinos de Esperança”. Esperançar a fé em uma “Igreja em Saída” e não sem saída!
De esperança em esperança, como costumava dizer Dom Paulo Evaristo Arns. Fiz a minha meditação orante de hoje, enquanto aguardava a minha consulta médica com o ortopedista especialista em ombro, no Hospital Metropolitano de Várzea Grande. Esperançando com a possibilidade sanar as dores do ombro, ocorridas depois que rompi os tendões do meu “lado bom”, o esquerdo, já que canhoto, eu sou.
De esperança também entendia o apóstolo Paulo: “A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). Na compreensão de Paulo, essa esperança só pode ser construída em meio a uma luta perseverante, confirmada na certeza, garantida pelo Espírito Santo, uma vez que Deus manifestou seu amor na pessoa de Jesus de Nazaré. Esperançar com Ele, fazendo e acontecendo com o Reino.
Jesus de Nazaré, cheio de compaixão, mais uma vez o vemos dando os primeiros passos de sua missão no meio dos doentes empobrecidos. Desta vez, o privilegiado da vez, ao encontrar-se com Jesus, é um leproso. Esta doença terrível, obrigava a pessoa a ficar excluída do convívio social, sem poder ser cuidado até pelos seus, já que o simples contato com quem quer que seja, tornava aquela pessoa impura. Doente e marginalizado, o doente perdia completamente a esperança, vegetando na exclusão
A classe religiosa do tempo de Jesus (saduceus, fariseus, essênios, zelotes e herodianos) influenciaram a história do Novo Testamento.
O judaísmo oficial da época de Jesus era marcado por separações, como: Puro – impuro, Judeu – estrangeiro, Homem – mulher, Escravo – livre. Jesus se contrapõe fortemente contra esta mentalidade judaica separatista, pois, além de não contribuir com a vivência cidadã, excluía ainda mais as pessoas, contrariando assim o projeto de Deus.
O encontro com Jesus muda completamente a vida daquele pobre homem. O Mestre o cura e, ao mesmo tempo, o liberta das estruturas corrompidas daquela sociedade perversa, sustentada pelas autoridades religiosas do Templo. O único pedido feito por Jesus, e que não foi cumprido pelo doente curado, que ele não falasse nada para ninguém a respeito d’Ele. Não espalhasse o fato da cura em si.
Jesus se opõe radicalmente contra aquela sociedade que produz a marginalização. É por este motivo que o homem curado deve apresentar-se para dar testemunho contra um sistema que não cura, mas apenas declara quem pode ou não participar da vida social. O marginalizado agora se torna testemunho vivo, que anuncia Jesus, aquele que purifica e liberta. Tudo isso aconteceu na periferia, fora do centro do poder, que é o lugar que se torna o centro da nova relação social. Isto quer dizer que o lugar dos marginalizados é o lugar onde podemos e devemos encontrar Jesus. Você topa este desafio?
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