Segunda feira da Nona Semana do Tempo Comum. Como é característico no outono, os dias vão ficando cada vez mais curtos em relação às noites. Dado que está estação do ano se coloca entre o verão, cujos dias são mais longos, anoitecendo mais tarde, e o inverno, em que os dias são mais curtos, anoitecendo mais cedo, o outono prepara a passagem de uma estação à outra. Vamos assim até o dia 21 de junho, mais precisamente às 17h51, em que o inverno assume a dianteira, comandando o nosso tempo cronológico. Tudo isso acontece tão mecanicamente, que nem mais nos damos conta das mudanças que a natureza se encarrega de fazer, seguindo o seu ciclo.
“Habemus bispo”. Nossa Igreja da Prelazia de São Félix do Araguaia está feliz. Aconteceu neste sábado (01), na diocese de Padova, Itália a ordenação episcopal do Padre Lucio Nicoletto. Tomará posse entre nós no dia 30 de junho, assumindo assim o lugar de dom Adriano Ciocca Vasino. Dom Lúcio foi nomeado pelo Papa Francisco no dia 13 de março como o novo bispo prelado de São Félix. Que venha cheio de energia e esperança, para nos ajudar a manter vivo o legado de Pedro. Segundo o novo bispo, quer assumir a nova missão na Igreja com as palavras do Papa Francisco na Evangelii Gaudium: “ninguém pode tirar de mim a alegria do Evangelho”, “nem mesmo os meus medos, nem mesmo os desafios que a gente encontra”. Como já está há 19 anos no Brasil, cremos que não terá dificuldade em caminhar conosco.
Iniciamos a semana refletindo um texto bastante significativo para a nossa caminhada de fé. O evangelista Marcos nos traz mais uma das parábolas contadas por Jesus. Desta vez, Ele está dialogando com os sumos sacerdotes, mestres da Lei e anciãos do povo. Para melhor entendermos esta alegoria usada por Jesus, precisamos voltar no tempo e ler o capítulo 5 do profeta Isaías. Ali, naquele contexto, os chefes de Israel recusam a salvação e matam os profetas. Os profetas e profetizas são homens e mulheres de Deus, enviados ao longo da história do povo escolhido. Jesus usando de toda uma simbologia na parábola de hoje para dizer que Ele é o filho recusado e morto, mas tornado a pedra angular.
“A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular”. (Sl 118,22) Dois extremos dentro de uma mesma realidade. De um lado o amor supremo do Pai, que envia o seu Filho para salvar a humanidade, e, de outro, a recusa das lideranças religiosas que O matam. Jesus, por meio de uma parábola, falando de si mesmo para aquelas autoridades, que se colocavam no lugar daqueles que rejeitavam o projeto de salvação trazido por Ele. Tanto que tais autoridades entenderam o recado de Jesus e ficaram furiosos: “os chefes dos judeus procuraram prender Jesus, pois compreenderam que havia contado a parábola para eles. Porém, ficaram com medo da multidão e, por isso, deixaram Jesus e foram-se embora”. (Mc 12,12) Religiosos, “gente de bem”, tramando a morte do inocente. Como entender tal situação?
Jesus fala e vive a verdade, mesmo diante daqueles que o queriam morto. Ele faz o enfrentamento, comparando a figueira que não dá frutos, com o Templo que havia se tornado num lugar de roubo e exploração do povo pelas autoridades, chefes dos sacerdotes, doutores da Lei, anciãos do Sinédrio. Religião como símbolo de poder e dominação. Estes usavam da religião para explorar e oprimir, apoderando-se daquilo que pertence a Deus, isto é, o povo da aliança (vinha). Depois de muitos profetas que pregavam a justiça (empregados), Deus envia o próprio Filho com o Reino. A rejeição e morte do Filho trazem a sentença: o povo de Deus, agora congregado em torno de Jesus (pedra), passa a outros chefes, que não devem tomar posse, mas servir.
Jesus não pregou esta ou aquela religião. Jesus pregou o amor incondicional de Deus para com os seus. Deu-se todo por amor às causas do Reino. O amor une. A religião separa e divide. O amor se faz doação e serviço. A religião é movida pelos interesses daqueles que dominam. No tempo de Jesus, a religião estava a serviço do poder dos grandes latifundiários, da política do império (Sinédrio), levando sofrimento e dor para os pequenos, pobres e marginalizados. Todas as vezes que colocamos a religião à frente do amor, estamos indo em direção contrária daquilo que Deus revelou-nos através de seu Filho. Também nós temos atitudes de rejeição do Filho quando nos apegamos aos nossos interesses e nos deixamos levar pelo desamor. As autoridades levaram Jesus à morte e Ele continua sendo morto a cada vez que o rejeitamos como caminho, verdade e vida, na pessoa dos pequeninos, preferindo outros caminhos.
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