Terça feira da Oitava de Natal. Último dia do ano. Um ciclo encerando, e outro iniciando. Dentro em breve, mais um ano do nosso Calendário Gregoriano se despede, possibilitando-nos a vivência de mais uma etapa em nossas vidas. Um livro em branco está aberto, à nossa frente, dando-nos a chance de escrever cada página dele, nossa história de vida, com as nossas próprias mãos. Temos, portanto, a oportunidade de escrever cada linha destas páginas conforme os nossos anseios e inspirações, e não deixar que outros o façam em nosso lugar, segundo a vontade e interesses deles. “Não serei plateia dessa sociedade doente, serei autor da minha história!” (Augusto Cury)
Sonhar novos sonhos. Criar novos caminhos, em busca das nossas realizações. Inventar novas aspirações e não deixar que o comodismo seja o senhor dos nossos ideais. Caminhar pela estrada das utopias do Reino, inventando a arte de ser feliz a cada passo, de mãos dadas com os irmãos e irmãs da caminhada e o Senhor da história. Manter viva a esperança do olhar em direção ao horizonte, enxergando para além dos nossos desejos. Inspirados na letra da canção, fazendo juntos acontecer o sonho de Deus: “Sonho que se sonha só, pode ser pura ilusão. Sonho que se sonha juntos, é sinal de solução!”
A liturgia desta terça feira nos oferece uma das mais belas páginas dos evangelhos: o chamado “Prólogo de São João”. O quarto evangelista, nos dando uma senhora aula de teologia, unindo o Antigo Testamento ao Novo. Num exercício fantástico de memória, João nos recorda a introdução do Livro do Gênesis: no começo, antes da criação, o Filho de Deus já existia em Deus, voltado para o Pai. Estava em Deus, como a Expressão de Deus, eterna e invisível. O Filho é a Imagem do Pai, e o Pai se vê totalmente no Filho, ambos num eterno diálogo e mútua comunicação e interação. Pai e Filho em perfeita unicidade: “Eu e o Pai somos um”. (Jo 10,30)
“No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus”. (Jo 1,1) A Palavra é a Sabedoria de Deus vislumbrada nas maravilhas do mundo e no desenrolar da história, de modo que, em todos os tempos, as pessoas sempre tiveram e ainda têm algum conhecimento dela. A Palavra é sabedora e é vida! Vida plena que se faz na história humana, desenhando e construindo os passos de todas as criaturas. Deus sonhando e acreditando na humanidade, permitindo a ela ser partícipe e coautora da criação.
Pai e Filho, em harmonia, engravidando a história com Jesus, o Verbo Encarnado, Palavra de Deus, luz que ilumina a consciência de toda pessoa, crendo ela ou não no mistério da transcendência divinal de Deus. Luz que ilumina as trevas da humanidade, permitindo-a que não caminhe nas trevas da escuridão. Deus que não sua amorosidade plena, cumprindo com fidelidade às suas promessas, introduzindo a humanidade onde ela jamais teriam pensado: partilhar a própria vida e felicidade de Deus. Jesus, homem Deus, com a Kénosis, estabeleceu sua morada, sua própria casa, neste seu mundo.
O Deus da amorosidade, se fazendo plenitude em nossa humanidade. Jesus se fazendo pleno em sua Kénosis, que é o ato de se esvaziar de si mesmo, sem perder a própria identidade, para se fazer abertura ao outro e se encontrar no outro. Lembrando que, na tradição cristã, o termo Kénosis é usado para compreender o processo de encarnação de Deus em Jesus Cristo. O apóstolo Paulo, na Carta aos Filipenses, nos ajudou a decifrar este enigma do esvaziamento de Jesus, com a sua kénosis, exortando-nos a seguirmos as mesmas atitudes de Jesus.
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