A Natividade segundo Santo Afonso
Ao celebrarmos o dia da Natividade lembramos reflexões de Santo Afonso sobre Nossa Mãe quando ele abre seu pensamento utilizando a frase “Quae est ista, quae progreditur quase aurora consurgens? — Quem é esta que vai caminhando como a aurora quando se levanta?” (Ct 6, 9), algo muito profundo que demoramos a entender a primeira vista.
E ele nos diz que a celeste Menina nasce destinada a ser Mãe de Deus; por isso nasce enriquecida de tamanha graça que excede a de todos os anjos e santos juntos.
Em seguida ele nos convida a fazer um ato de fé nesta grandeza inefável de Maria ao mesmo tempo em que devemos agradecer a Deus em seu nome. Mas alegremo-nos também por nossa causa, e aumentemos a nossa confiança, pois, ao mesmo tempo que a Santíssima Virgem foi destinada a ser Mãe do Redentor, foi destinada igualmente a ser Medianeira do gênero humano, e dispensadora de todas as graças.
É, pois, com razão que a Igreja canta: A tua Natividade, ó Virgem Mãe de Deus, anunciou gozo ao mundo inteiro; porque de ti nasceu o Sol da justiça, que nos deu a vida eterna. Com o nascimento de Maria, nasceu-nos o nosso remédio, a nossa consolação e a nossa salvação; pois que por meio de Maria é que recebemos o Salvador.
De acordo com Santo Afonso, para compreender a altura a que Maria foi sublimada, mister se faria compreender quão sublime é a alteza e grandeza de Deus.
Bastará dizer que Deus fez a Santíssima Virgem mãe do seu Filho para ficar entendido que Deus não a pôde elevar mais alto do que a elevou. Em uma palavra, é tão grande a dignidade da Virgem, que Deus só com a sua sabedoria infinita a possa compreender e qualquer titulo que se lhe dê, nunca chegará a honrá-la tanto quanto o de Mãe de Deus.
Não à toa, Santo Afonso nos faz lembrar, que ao mesmo tempo que Maria foi destinada a ser Mãe de nosso Redentor, foi destinada também a ser Medianeira entre Deus e nós, pecadores. Por isso, o angélico Santo Tomás, diz que Maria recebeu tanta graça que chega a ser bastante para salvar todos os homens. Mesmo assim, Santo Afonso se penitencia ao dizer ser verdade que, “pelas minhas ingratidões mereci ser abandonado por vós; mas não quero que os meus pecados me impeçam de confiar em vós”.
E por isso mesmo, reza: “Rogo-Vos, ó meu Deus, que concedais a mim, vosso servo, o dom da graça celeste, para que, assim como o parto da Santíssima Virgem foi para mim o princípio da salvação, também a festiva solenidade do seu Nascimento me dê aumento de paz”.
A fim de compreendermos ,de algum modo, o muito que nos ama nossa boa Mãe, Maria, consideremos algumas razões. Uma delas é o grande amor que ela tem a Deus. O amor para com Deus e para com o próximo, como diz São João, se contém no mesmo preceito, de sorte que quanto um cresce, o outro se aumenta. Além disso, Maria nos ama, porque, a fim de nos gerar à vida da graça, sofreu a pena de ela mesma oferecer à morte o seu querido Jesus, consentindo em vê-lo morrer diante dos seus olhos.
E Santo Afonso complementa: “Se Jesus Cristo é o Pai de nossas almas, porque as regenerou à vida da graça, Maria, que é a Mãe verdadeira de Jesus, deve igualmente ser chamada nossa Mãe espiritual, porque pelas suas dores cooperou para nossa redenção. Ponhamos, pois, nela a nossa confiança e sejamos quais crianças que têm sempre o nome de mãe na boca e em qualquer perigo levantam a voz e chamam sua mãe em socorro.”
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