Categories: Reflexões Bíblicas

A LITURGIA UNESERIANA DA FRATERNIDADE LAICAL

A palavra grega “leitourgos”, era o termo usado para descrever o serviço de alguém que promovia algo análogo a um encontro aberto e envolvente, de forma bem “sinodal” e “sagrada”, afirmaríamos hoje, em tempos de acerto dos passos na caminhada para um mundo solidário. Assim, nos vemos, como leigos seguidores e missionários do Redentor. Pode ser?

Nelson Peixoto. Diretor de Liturgia da UNESER.

Com essa compreensão deduzimos que o 25º ENESER será, no seu conjunto, uma bela e feliz celebração, ou mesmo, entendê-lo como uma LITURGIA DE NOSSAS VIDAS REDENTORISTAS.
Pensando bem, vendo o conjunto da nossa programação dos dias, teremos uma grande celebração de Ação de Graças. Podíamos chamar de Missa, no sentido de que ali trataremos de nossa Missão de Leigos.
Despachados no batismo para a missão do Reino: “Ite, missa est” ou “Vamos, a missão vos foi dada” “agora é sua vez” de fazer memória viva do Evangelho. Dispensados de olhar para o alto e se por a caminhar, tal como no relato da Ascenção de Jesus, chegando nessa vez de agir. Era mesmo para correr de templo e das águas batismais para gastar-se, e no cansaço do dia, sentar-se à beira do poço para descançar, e na ponta da mesa, cear e ao redor da mesa abastecer-se de vinho e de pão.
No 25º ENESER, estaremos como “laos”, membros do povo eleito, nação santa, sacerdócio régio, escrevera S. Pedro e endossa o Papa Francisco, quando combate o clericalismo, o odor das sacristias e a auditoria da alfândega legalista.
Nosso tempo se reveste do Espírito de Pentecostes, com ventania que retira o mofo da tradição infiel e agita a folhagem seca acobertando o mundo de Misericórdia.
Na era laical, então, nos movemos e existimos como “sempre redentoristas”. Afinal, temos história comum de espiritualidade afonsiana, vivência fraternal e artística, humor saudoso e marcas na alma, deixadas pela vida de nossos diretores, professores e dos mestres Libardi, Luiz Carlos e tantos outros.
Nosso desafio para o 25º ENESER urge e surge em nós para marcarmos o território com a liturgia vital de redentorista que possuímos por inteiro.
No documento de Aparecida, nesses dias de encontro, podemos registrar nossas intenções e elaborar uma Carta de Promessas, Manifesto ou Declaração de maior vivência missionária como leigos, sem perder de vista o horizonte do Reino, pregado por Jesus como a paixão que nos apaixona a ir adiante.

Sabendo que na V Conferência do CELAM, realizado em Aparecida, SP, afirma ser POVO DE DEUS a condição fundamental de todos os cristãos. Entendendo-nos como discípulos missionários, convocados a prosseguir a missão de Jesus Cristo, talvez precisemos responder no nosso Encontro:

1. Nos contextos variados de nossas vidas, o que é mais urgente na sociedade atual para marcar posição?

2. Nossa missão de leigos, como sujeitos eclesiais na Igreja e no mundo, tem algo a dizer à Igreja da Amazônia, considerando a Laudato Si e a Fratelli Tutti?

coneki

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